sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A disciplina de Capricórnio

Capricórnio (12º dia 22 do ano a 1º dia 20 do ano):
Cidade: Makara

Talvez o signo mais injustiçado e importante do planeta. As pessoas desse signo vivem um dilema eterno entre o servir ou ser servido, sabe que a segunda opção é impossível depois da maldição imposta, mas a mente humana é um labirinto que nem nós mesmos nos encontramos.

O tom negro predomina nas roupas e armaduras dessas pessoas, pois a felicidade há muito os abandonou e não há motivos para sorrir senão de uma verdadeira alegria.

Desde crianças são designados a abdicar de suas vidas para proteger algo ou alguém. Isso acontece mesmo antes de nascer, no ventre da mãe, onde os aquarianos consultando espíritos antigos designam a criança à sua missão em Senna.

São conhecidos assim, como protetores, e o que guardam vale mais do que a própria vida.

A cidade de Makara é calma e segura, ninguém ousa atacá-la, pois qualquer um em sã consciência sabe que precisará algum dia da proteção do capricorniano. Sem mencionar o terreno montanhoso que mantém afastado qualquer exército inimigo.

O local é habitado apenas por mulheres grávidas. Elas permanecem na pequena cidade até o 2º ano de vida do filho, que então é designado para seu destino. Devido a isso, o capricorniano nasce sem conhecer seu pai e sequer lembrar-se direito de sua mãe, onde até mesmo, um retrato lhe é privado. “Todas as lembranças afetivas devem ser esquecidas, devemos nos focar na proteção de quem nos foi designado”.

O pequeno reino de Makara é montanhoso e só é possível chegar até ele utilizando as cabras-peixe. São animais geralmente diurnos capazes de escalarem montanhas até o topo em busca da maior presença do sol. Ficam o dia todo no alto, recebendo todo o calor do deus fogo. Ao entardecer, descem rapidamente, pois a força da lua transforma a calda desses animais em uma forma aquática e por isso, necessitam de água. Dormem a beira do “Rio da Proteção” com a cauda de peixe imersa e o dorso descansando nas gramas.

Quando chove, a travessia só é possível graças a essas cabras-peixe, por isso virou o símbolo dos estandartes capricornianos, representado pela forma noturna do animal.

Alguns capricornianos contam que quando sobem ao lado da cabra-peixe, na montanha mais alta do reino, se pode ouvir a voz de Oliva cantando em seus corações. Devido a essa afirmação, muitos foram perseguidos pelos piscianos, que acabaram com muita violência, minando qualquer chance de comprovar tal lenda. 


Próximo post: Os dias esquecidos!

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