Da forma dos deuses: Água.
Nenhuma deusa é tão controversa quanto a deusa Água. Enquanto seu corpo mais parecia uma rosa em seu auge, sua personalidade demonstrava-se espinhosa como o caule da flor.
Pelo menos era isso que eu tinha em mente.
Ela veio caminhando até mim graciosamente e seu olhar penetrava minha alma, fazia evaporar meu sangue. Foi a primeira vez que me vi apaixonado, e não havia como ser de outra forma. Seus braços envolveram meu pescoço e de perto pude ver as duas cores de seus olhos, verdes e azuis, assim como os mares que banham os pés e aliviam a sede das criaturas em Senna.
Seus cabelos negros como o mais profundo dos oceanos, cascateavam pelos ombros,esses cobertos por um manto branco. Ela tinha o doce cheiro do mar, e me senti como um pescador, pronto para desbravar mares nunca antes navegados.
Ela sorriu discretamente e sua risada tinha sons de ondas ao encontro das rochas. Não precisei fazer minha pergunta, ela lia meus pensamentos como um livro aberto.
“Eu sou a criação de tudo. Dei vida aos humanos e todas as raças de Senna. Traí meus irmãos em nome de vocês. Alivio a sede e dou alimento. Porém, sou tratada com desprezo, odiada pela traição causada ao meu irmão fogo, que é venerado por vocês, e que some, a cada nova noite.”
Dito isso, sussurrou em meu ouvido para que acordasse.
Levantei com o pensamento de ingratidão humana. Nesse tempo, eu era um dos que visitavam o templo do deus Fogo, pedindo para cada novo amanhecer. Esqueci de que estava respirando, única e exclusivamente por causa da deusa Água, mãe de toda a Vida.
Uma pena só eu ter ouvido as palavras da deusa, e poucos nos dias atuais, acreditam em minhas visões que aqui vos escrevo. Ainda hoje, a deusa Água é esquecida pela raça humana.
------- Trecho de "Doce Cheiro de Mar", Crônicas de Bach Menestrl -------
Próximo post: Da forma dos deuses: Fogo
Nenhuma deusa é tão controversa quanto a deusa Água. Enquanto seu corpo mais parecia uma rosa em seu auge, sua personalidade demonstrava-se espinhosa como o caule da flor.
Pelo menos era isso que eu tinha em mente.
Ela veio caminhando até mim graciosamente e seu olhar penetrava minha alma, fazia evaporar meu sangue. Foi a primeira vez que me vi apaixonado, e não havia como ser de outra forma. Seus braços envolveram meu pescoço e de perto pude ver as duas cores de seus olhos, verdes e azuis, assim como os mares que banham os pés e aliviam a sede das criaturas em Senna.
Seus cabelos negros como o mais profundo dos oceanos, cascateavam pelos ombros,esses cobertos por um manto branco. Ela tinha o doce cheiro do mar, e me senti como um pescador, pronto para desbravar mares nunca antes navegados.
Ela sorriu discretamente e sua risada tinha sons de ondas ao encontro das rochas. Não precisei fazer minha pergunta, ela lia meus pensamentos como um livro aberto.
“Eu sou a criação de tudo. Dei vida aos humanos e todas as raças de Senna. Traí meus irmãos em nome de vocês. Alivio a sede e dou alimento. Porém, sou tratada com desprezo, odiada pela traição causada ao meu irmão fogo, que é venerado por vocês, e que some, a cada nova noite.”
Dito isso, sussurrou em meu ouvido para que acordasse.
Levantei com o pensamento de ingratidão humana. Nesse tempo, eu era um dos que visitavam o templo do deus Fogo, pedindo para cada novo amanhecer. Esqueci de que estava respirando, única e exclusivamente por causa da deusa Água, mãe de toda a Vida.
Uma pena só eu ter ouvido as palavras da deusa, e poucos nos dias atuais, acreditam em minhas visões que aqui vos escrevo. Ainda hoje, a deusa Água é esquecida pela raça humana.
------- Trecho de "Doce Cheiro de Mar", Crônicas de Bach Menestrl -------
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Fiquei inebriada com a descriação Dela.
ResponderExcluirTô ansiosa pelos próximos!!!
Poste logo, Gui!
Parabéns. 8D